Tributo ao Músico Yuri da Cunha – O Poeta da Música Angolana

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OPINIÃO

Adilson Dias


Uma voz que ecoa além das fronteiras. Um coração que canta em kimbundu e português. Um artista que transformou em melodia a alma de Angola. Senhoras e senhores, hoje celebramos a vida e a obra de um dos maiores nomes da música africana: Yuri da Cunha!

  1. O Homem e Sua História
    Yuri da Cunha não é apenas um cantor – é um contador de histórias, um guardião da cultura angolana. Nascido no Kwanza-Sul, sua trajetória começou cedo, influenciado pelos ritmos tradicionais e pela riqueza musical de Angola.

Com uma carreira que atravessa décadas, Yuri se tornou um símbolo de resistência e identidade, levando o semba, a kizomba e a música africana para o mundo. Seu nome está gravado na história como um dos artistas mais completos de sua geração – cantor, compositor, produtor e, acima de tudo, um embaixador da cultura angolana.

  1. Sua Música: Raízes e Universalidade
    Yuri da Cunha tem o dom de falar ao coração. Suas canções, como ‘Macumba’ e Njila Ia Dikanga’, são hinos de amor, saudade e orgulho africano.

Ele modernizou o semba sem perder suas raízes, tornando-o acessível a novas gerações.

Suas letras misturam kimbundu e português, celebrando a língua e a cultura de Angola.

Sua voz, ao mesmo tempo suave e poderosa, carrega emoções que atravessam continentes.

Yuri não canta apenas para Angola – ele canta para toda a diáspora africana, unindo pessoas através da música.

  1. Legado e Influência
    “Além de sua obra musical, Yuri da Cunha tem um legado de inspiração:

Para os jovens artistas, mostrando que é possível ser autêntico e bem-sucedido.

Para a cultura angolana, elevando-a a um patamar internacional.

Para a música africana, provando que nossos ritmos têm espaço no mundo.

Ele abriu portas para muitos músicos e mostrou que a arte angolana é universal.”

  1. Yuri, o Poeta do Povo
    “Yuri não é só um músico – é um poeta urbano. Suas letras falam de amor, mas também de resistência, esperança e orgulho negro. Ele canta as dores e as alegrias do povo angolano, transformando histórias simples em obras-primas.

Em um continente que muitas vezes vê sua cultura ser apropriada, Yuri manteve-se fiel às suas origens, mostrando que a verdadeira música não precisa imitar – basta ser autêntica.”

Conclusão: Um Chamado à Celebração
Por tudo isso, hoje presto minha homenagem a Yuri da Cunha. Que sua música continue a ecoar, inspirando novas gerações a amar suas raízes e a criar com orgulho.

Yuri, obrigado por nos presentear com sua arte. Sua voz é eterna, e seu legado já está escrito na história.

‘Macumba’ não é apenas uma canção – é um sentimento que nunca morre.

Obrigado, Yuri da Cunha!


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