Minbos e Fertiafrica unem forças para impulsionar agricultura angolana

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Angola deu um passo estratégico rumo à modernização e independência do seu sector agrícola, nesta sexta-feira 8 de Agosto de 2025. A Minbos Resources Limited (ASX: MNB) (“Minbos”) e a Fertiafrica Angola assinaram, esta sexta-feira, um acordo que estabelece uma parceria exclusiva para a granulação de fertilizantes, com centro de operações na província de Benguela.


REDAÇÃO-FD

A cerimónia, realizada na sede da Noble Group, em Luanda, contou com a presença de altas figuras do Governo angolano, do Embaixador da Índia, do Presidente do Conselho de Administração da Noble Group e de executivos seniores da multinacional.

Segundo Lindsay Reed, CEO da Minbos, o acordo é “um marco histórico para o futuro agrícola do país”:

“Estamos a criar as bases para uma agricultura mais eficiente, sustentável e competitiva. Este projeto vai apoiar milhares de agricultores, gerar emprego e contribuir para o crescimento económico de Angola. Não se trata apenas de fertilizantes, mas de um investimento no futuro.”

Para Dole Castro Camaradas, Secretário de Estado para Agricultura e Pecuária, a parceria responde diretamente às prioridades do Executivo:

“O Governo está empenhado em reduzir a dependência externa e tornar Angola autossuficiente na produção de alimentos. Esta parceria demonstra que o setor privado é um aliado estratégico para transformar a vida dos nossos produtores.”

Carlos Alves, Responsável de Estratégias da Noble Group, destacou o papel da empresa como facilitadora de grandes projetos:

“Acreditamos no potencial agrícola de Angola e queremos ser parte ativa na sua concretização. Esta parceria mostra que alianças sólidas geram resultados sustentáveis e de longo prazo.”

Com a operação da moderna unidade de granulação da Fertiafrica em Benguela, a produção local vai reduzir custos, encurtar prazos de entrega e gerar novos postos de trabalho.

O entendimento integra-se nos objetivos do Executivo para modernizar a agricultura, reforçar a produtividade e garantir a segurança alimentar, protegendo o país contra choques externos.

A cerimónia terminou num ambiente de otimismo, com a convicção de que “a partir de Benguela, está-se a semear o futuro da agricultura angolana”.


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