ACJ apontado de orientar Serviços Secretos da UNITA para matar Rafael Massanga

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De acordo com um texto de Jorge Eurico que diz ter afirmação de Albano Pakissi, Adalberto Costa Júnior, Presidente da UNITA, a maior força política na oposição terá orientado a Brinde no sentido de acabar com a vida de Rafael Massanga, filho do Fundador do Galo Negro e possível candidato ao Congresso da UNITA


 Albino Pakissi botou a boca no trombone. Regurgitou uma bomba: “Os serviços de Inteligência da UNITA foram instruídos por Adalberto Costa Júnior para derrubarem Massanga Savimbi.” Problema interno da UNITA. Mas ter um serviço de inteligência privado é problema de todo o País. O alerta exige acção.

E demanda opinião firme.

Sempre se disse, a boca pequena, que a UNITA tinha serviços secretos. Albino Pakissi confirmou. O maior partido na oposição tem uma polícia secreta de bolso. Espiões pagos pelo Estado. Uma KGB de esquina em Viana. A UNITA brinca à KGB. Em vez de oposição séria, tem o seu SINSE particular. Fá-lo com o dinheiro das quotas.

E com o dinheiro do Estado.

 Um partido com serviços secretos desconfia dos próprios militantes. Olha para eles como adversários. Não acredita nas ideias.Não acredita na democracia. Muito menos confia no Estado. Então, para que está no Parlamento? Se não confia nas instituições, a sua presença na Assembleia Nacional é uma farsa.

A UNITA tem uma polícia secreta camuflada. Está a brincar ao James Bond.

Autoritarismo embrulhado em papel de alumínio. Tem de escolher: Partido ou polícia secreta. O seu propósito é claro: Criar um Estado paralelo.

O País não precisa de partidos com espiões. A espionagem é monopólio do Estado. Imagine cada partido com o seu SINSE. Uma loucura. Uma Torre de Babel. Um Congo muito pouco democrático. Um caos total. Guerra fria estulta. Democracia em cacos.

A democracia não se constrói com escutas. Não se constrói com conspirações. Constrói-se com coragem. Não com espiões. Mas com política séria. Visão clara dos problemas do País. Brincar ao 007 é coisa de adolescentes. Charlatanice pura. 

Um partido que monta serviços secretos admite a sua fraqueza.  Não sabe opor-se. Não sabe existir sem vigiar. Falando depressa e bem: Não sabe governar. 

 Quem joga assim com a democracia não comete apenas um erro. Comete um crime político. Uma traição ao Estado. Uma afronta ao futuro do País.

Para este jogo não há desculpas. Não há meias-palavras. Só há um nome: Traição à democracia. Ao Estado  e ao futuro de Angola. No fim, a UNITA não é apenas um barco à deriva. É um navio-fantasma. Sem leme. Sem rumo. Afunda-se em águas turvas. E arrasta o País para a sombra do próprio engano.

BY: JORGE EURICO


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