GENERAL FURTADO SOB PRESSÃO: Sem provas contra Laborinho no caso de contrabando de combustível

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Cresce o embaraço dentro da Presidência. Segundo apurou o Agita News, o general Francisco Pereira Furtado, chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, ainda não conseguiu provar que o general Eugénio César Laborinho, antigo ministro do Interior, esteve envolvido no esquema de contrabando de combustível que abalou o país em 2024.


As suspeitas surgiram após denúncias feitas pelo governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, durante a visita do Presidente João Lourenço àquela província.
Na altura, o governador alertou para o fluxo anormal de camiões de combustível que partiam de Luanda e desapareciam em menos de uma hora, um indício claro de tráfico organizado e corrupçã0 local.

A denúncia levou à criação de uma comissão ministerial, coordenada por Furtado, para investigar o caso. No entanto, um ano depois, fontes da Casa de Segurança confirmaram ao Agita News que não há provas concretas que sustentem o alegado envolvimento de Laborinho.

A falta de resultados tem fragilizado a posição de Furtado, sobretudo após recentes reaparições públicas de Laborinho na Presidência, que alimentam rumores sobre a sua reabilitação política iminente.

Nos bastidores, cresce a percepção de que a guerra entre generais entrou num impasse, e que o caso do contrabando de combustível pode estar a expor fissuras internas no círculo mais próximo do Presidente João Lourenço.


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