Angola conta actualmente com 320 mil pessoas. Ministério da saúde promete eliminar a SIDA até 2030

O país pretende, até 2030, eliminar os vírus da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, em em consonância com os compromissos internacionais assumidos por Angola, incluindo a Declaração Política da ONU sobre VIH/SIDA.
POR KAMALUVIDI BALTAZAR
A garantia foi dada pelo Ministério da Saúde, durante a realização do II Congresso Internacional da Resposta ao VIH/SIDA, que decorre em Luanda, uma iniciativa do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA (INLS), sob coordenação do Ministério da Saúde.
O evento, que voltou com a presença da vice-presidente da República, Esperança da Costa, esta que proferiu o discurso de abertura, assinalando assim os 20 anos da criação do INLS e enquadra-se nas comemorações dos 50 anos da Independência Nacional.
Este congresso reúne profissionais de saúde, investigadores, representantes da sociedade civil, decisores políticos e parceiros de desenvolvimento, que tem como objectivos celebrar os avanços alcançados no combate ao VIH em Angola e na região; discutir os desafios ainda existentes; traçar novas estratégias rumo à eliminação da SIDA.
Segundo o Relatório Global da ONUSIDA de 2024, Angola tem cerca de 320.000 pessoas a viver com o VIH, das quais 200.000 são mulheres e 32.000 são crianças, com idades entre 0 e 14 anos.

A taxa de prevalência nacional, recorde-se situa-se em 1,6%, considerada uma das mais baixas da África Subsaariana, embora com desigualdades regionais acentuadas, sobretudo nas províncias fronteiriças.
Além disto, as formações técnicas especializadas sobre VIH e Hepatites estão a ser realizadas, em paralelo, em unidades sanitárias da Luanda, como parte das atividades pré-congresso, com foco na capacitação contínua dos profissionais de saúde, como confirmou o Ministério da Saúde.
