Corrupção e a não apresentação dos relatórios mata o activismo no Huambo. Jango Cultural envolvida em actos de “ corrupção “

Há sensivelmente 1 ano e 4 meses desde que Luís de Castro deixou a presidência da plataforma cívica JANGO CULTURAL, tendo passado o trono para Braulo Mancha coadjuvado por Jeiel de Freitas, passados esse tempo, vários são os problemas que os filiados têm enfrentado, desde a falta de agendas de trabalho, apresentação de contas e os mesmo alegam os dois dirigentes de receberem dinheiro de políticos e financiamento externo através do Movimento Cívico Mudei, situação que segundo os activistas não reflecte em nenhuma acção.
POR REDAÇÃO-FD
Recentemente, soube o Factos Diários, os activistas cívicos Hilário Sambandua, Elvino Sanjala Demostenes Chiquete ” Poeta Ukwanana” e Cacilda Sanjala foram expulsos da organização pelo facto destes terem exigido uma auditoria, os motivos da não realização de reuniões e, desde a saída do Presidente cessante nunca houveram tais encontros.
“O primeiro e último encontro aconteceu no dia 18 de Setembro do corrente na biblioteca provincial que serviu para expulsar alguns membros, acto praticado pelo presidente Braulo Mancha violando assim os estatutos da organização sob olhar impávido de Jeiel de Freitas que está na mesma linhagem do líder”.
Neste momento aguarda-se pela realização de uma reunião com os membros honorários do JANGO CULTURAL agendada para os próximos dias com a possível presença de Luís de Castro e dos demais membros fundadores, tal como espelha carta que um dos membros fundador recebeu das mãos dos membros ora expulsos.
Lembrar que são vários os casos de recebimento de dinheiro injustificados por parte da direcção do JANGO situação que constrange os membros e, por conta dos valores que os responsáveis têm supostamente recebido das mãos do sistema e do ocidente fez com o que activismo no Huambo morresse.
SEGUE NA ÍNTEGRA A CARTA QUE SE DEU ENTRADA NO DIA 13 DESTE MÊS
Aos
Excelentíssimos senhores Membros Fundadores
Assunto: Proposta de Convocatória de Assembleia Geral Extraordinária – Urgente
Prezados Membros Fundadores do Projecto Cívico e Patriótico Jango-Cultural,
Nós, abaixo-assinados, membros da direção desta nobre organização, vimos por meio desta expor uma situação de gravidade extrema que ameaça a integridade estatutária e a estabilidade do Projecto.
No exercício das suas funções, o actual Presidente da Associação, que não foi eleito para o cargo, praticou actos que ultrapassam em muito as suas competências individuais. Recentemente, determinou a expulsão de cinco membros da direção sem apresentar justa causa e, acima de tudo, sem observar o disposto no Estatuto que rege a organização.
Conforme é claro e inequívoco no Capítulo IV do nosso Estatuto, competências essenciais como a eleição e destituição de membros do Conselho Directivo e a admissão e exclusão de associados são da exclusiva responsabilidade da Assembleia Geral, órgão soberano da Associação . O acto unilateral do Presidente constitui, portanto, uma violação grave do regime interno e um desrespeito pela estrutura democrática que deve guiar os nossos passos.
Perante esta arbitrariedade, que cria instabilidade institucional e deslegitima a nossa missão cívica e patriótica, apelamos à vossa intervenção como pilares fundadores desta casa.
Nestes termos, e para salvaguardar os superiores interesses do Projecto Cívico e Patriótico Jango-Cultural, propomos:
- A convocação imediata de uma Assembleia Geral Extraordinária, nos termos do estatuto, para discutir e invalidar os actos ilegítimos do Presidente actual.
- Como alternativa ou medida transitória, a criação de uma Comissão de Gestão, composta por membros fundadores e associados de reconhecida idoneidade, para assumir temporariamente a governação da associação, restaurar a normalidade institucional e garantir a transparência até que sejam realizadas eleições regulares.
Confiando no vosso inestimável sentido de justiça e amor pela organização que ajudaram a erguer, solicitamos uma resposta urgente a este apelo.
Com os melhores cumprimentos,
Huambo, aos 13 de Outubro de 2025
Os subscritores;
Hilário António Katengue Sambândua – Coordenador do Conselho Fiscal
Elvino Adolfo Sanjala-
Demóstenes Eduardo Chiquete –
Cacilda Odília Sanjala –