DEMISSÃO DOS REPRESENTANTES DA ALROSA, SERGEY CHUVÍLIN E ANDREI DUBNÓ RECONFIRMA A SAÍDA DA DIAMANTÍFERA RUSSA DA SOCIEDADE MINEIRA DE CATOCA

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A Sociedade Mineira de Catoca, responsável por cerca de 70% da produção nacional de diamantes, oficializou a saída dos representantes da empresa russa ALROSA, num momento interpretado por analistas e colaboradores como uma lufada de ar fresco na gestão da maior mina diamantífera de Angola.


REDAÇÃO-FD

A saída dos cidadãos russos Sergey Chuvilin e Andrei Yurevich Dubno — que actuavam em representação da ALROSA — encerra definitivamente um ciclo de constrangimentos e penalizações internacionais impostos à Catoca, particularmente no relacionamento com bancos, compradores e fornecedores estrangeiros, em consequência das sanções decretadas contra a ALROSA desde Fevereiro de 2022.

A assinatura da escritura pública de 26 de Maio de 2025, que oficializou a entrada da nova sócia TAADIN INVESTMENT LLC, sediada no Sultanato de Omã, promoveu uma reconfiguração estratégica na estrutura societária da empresa. No entanto, a permanência dos antigos representantes da ALROSA em cargos de gerência, mesmo após o registo do novo sócio, continuava a alimentar desconfiança no seio do sistema financeiro internacional, levantando dúvidas sobre a desvinculação total da empresa russa.

Com a demissão dos representantes da ALROSA e a nomeação de novos rostos na gerência em nome da TAADIN, fica totalmente dissipado qualquer vínculo com a antiga sócia, abrindo espaço para uma nova era de reposicionamento, credibilidade e liberdade operacional para a Catoca.

Este momento é também visto como um passo crucial no ajuste da empresa às exigências de compliance internacional, sobretudo perante o actual contexto de sanções económicas e políticas impostas à Federação Russa e às suas empresas estratégicas.

Segundo colaboradores da Catoca, esta transição representa mais do que uma alteração administrativa: é o fim de um vínculo tóxico e o início de uma fase mais transparente, ética e comprometida com Angola. A expectativa é que a empresa, agora libertada de barreiras reputacionais externas, retome o seu protagonismo como motor do desenvolvimento económico e social, sobretudo nas regiões onde opera.

A Sociedade Mineira de Catoca reafirma o seu compromisso inabalável com Angola, com a sua economia e com as comunidades locais, garantindo que esta nova fase será marcada por mais investimento social, transparência na gestão e valorização dos recursos que pertencem ao povo angolano.


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