Desvio de carros, falta de equipamentos aos jornalistas e recrutamento clandestino marca a gestão de Paulo Julião na TV Zimbo

Funcionários da TV Zimbo, a maior televisão do país, denunciaram ao Factos Diários que os novos gestores fizeram da estação uma fazenda de banana que não deixa se quer condições mínimas para o melhor funcionamento do órgão. A venda de um gerador, desvios de carros e recrutamento clandestino para acomodar a família estão entre os tumores que enfermam os trabalhadores.
REDAÇÃO-FD
De acordo com a nossa fonte, o ano de 2024, a área dos Recursos Humanos da TV Zimbo terá recrutado mais de 30 pessoas, entre filhos e sobrinhos sem a realização de um concurso público.
A ideia é acomodar a família uma vez que o mandato da comissão de gestão já expirou e trabalha na ilegalidade há mais de cinco meses. Apesar de ser construído com fundos públicos, a TV Zimbo é a maior e a primeira emissora privada de televisão de Angola fundado oficialmente em 2009 embora que emissões experimentais tiveram início no dia 14 de Dezembro de 2008.
Informações interna apontam que duas empresas de marcas viaturas de origem chinesa que fazem publicidades na Zimbo, terão disponibilizado duas viaturas ao programa Fala Angola e os restantes para outras grelhas de programação, porém, os meios pararam nas mãos do PCA e da sua equipa de confiança deixando os profissionais sem meios para locomoção.
“Neste momento o PCA tem cinco carros novos e um deles quem está a conduzir é o filho mas quando este carro precisa de manutenção mandam para a empresa onde os carros da Zimbo reparam os carros. Aqui estão a levar tudo inclusive o gerador o Director Julião vendeu. Há tantas frotas de carros que aqui chega mas no dia seguinte tudo desaparce”, disse a fonte.
Os funcionários contam que têm acompanhamento a entrada de várias frotas de carros, mas que a repartição tem sido mais para área administrativa e, neste momento, há escassez de carros para reportagem e câmeras para trabalhadores o que faz com que o recrutamento clandestino visa apenas acomodar os familiares.
“A maioria de pessoas que foram empregadas os Recursos Humanos foi forçado inventar outras áreas. Na redação o RH obrigou colocar duas secretárias e nós não entendemos qual é o verdadeiro papel das colegas”, lamentou.
Apesar de escassez de equipamentos e meio de transporte, os repórteres fazem à tripa a coração para produzir duas a três matérias por dias nos programas Está na Hora, Jornal das 13, Fala Angola e o jornal da Zimbo
os funcionários pedem uma investigação clandestina para que os autores sejam responsabilizados.