Governador do Cuanza-Norte exonera administrador do Município do Tango uma semana depois da sua nomeação. Conheça as razões
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A província do Cuanza Norte, governado pelo João Diogo Gaspar(JDG) acaba de protagonizar um episódio digno de realce para a salvaguarda da transparência na gestão da coisa pública. O Governador decidiu exonerar o Administrador do recém criado Município do Tango uma semana depois da sua nomeação e consequente tomada de posse na sede do Governo Provincial em Ndalatando.
REDAÇÃO-FD
Na base do acto está o envolvimento do agora ex-gestor público num processo em que responde pelos crimes de corrupção e peculato junto da Procuradoria Geral da República (PGR). Nesta altura é natural que se levantem algumas questões sobre o trabalho de investigação que deve ser realizado juntos das várias instituições do Estado antes mesmo da nomeação dos quadros para os diferentes cargos da Administração Pública.
“É de facto um procedimento que deve ser acautelado para evitar-se situações desta natureza, mas temos de reconhecer que é um exercício que se reveste de alguma complexidade pelo facto de muitos deste processos judiciais decorrerem em segredo de justiça o que torna difícil o acesso à informação”, justificou um dos quadros do Governo Provincial.
A fonte entende que independentemente deste cenário é preciso destacar a pronta intervenção do Governador do Cuanza Norte que demonstra uma vez mais o seu perfeito alinhamento com o Presidente da República no Combate à corrupção e outras práticas lesivas ao erário.
“O gesto de João Diogo Gaspar deve ser enaltecido porque é um exemplo de lealdade ao Chefe de Estado que tem sido incansável na defesa de valores como a ética e probidade no exercício da serventia pública”, contou a fonte.
Outra mensagem que fica patente neste acto do Governador João Diogo Gaspar é que ninguém está acima da lei e que todos devem ser responsabilizados pelos seus actos independentemente do cargo ou posição que ocupam na sociedade. Desde o primeiro dia que assumiu funções o Governador do Cuanza Norte sempre pautou pela transparência dos seus actos e por isso não pretende ver o seu nome associado a casos de corrupção para que se estabeleça uma linha clara entre o lícito e o ilícito, entre o legal e o ilegal e entre a responsabilização e a impunidade.