NOVOS DESPEDIMENTOS NO CAMPO PETROLÍFERO DE MALONGO: CHEVRON ANUNCIA CORTES ATÉ 2026

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A multinacional norte-americana Chevron anunciou que irá reduzir entre 15% a 20% da sua força de trabalho até ao final de 2026, numa medida justificada pela empresa como parte de uma estratégia para “diminuir custos e maximizar lucros”.


REDAÇÃO-FD

Entretanto, em Cabinda, a realidade é bem mais dura. Desde segunda-feira, 22 de setembro, que as notificações começaram a cair, uma a uma, nos laptops dos funcionários 💻. Mais uma vez, o campo petrolífero passou a ser um espaço de dor, lágrimas e incertezas para muitos pais de família.

Funcionários denunciam que a empresa protege trabalhadores estrangeiros, que auferem salários quatro vezes superiores, em detrimento dos angolanos especialmente os naturais de Cabinda que são quase sempre os primeiros a serem dispensados. “Se o problema é diminuir custos, esses estrangeiros que auferem salários exorbitantes seriam os primeiros a ser dispensados, e não o contrário. Sentimo-nos abandonados pelo executivo angolano”, declarou um dos colaboradores afetados.

O governo angolano vai assistindo passivamente a mais um ciclo de despedimentos numa das regiões mais ricas em petróleo do país. Apesar de explorar os recursos de Cabinda há mais de 70 anos, a Chevron é acusada de ter uma responsabilidade social praticamente inexistente na província, conforme afirmam líderes da Igreja Católica e membros da sociedade civil local.

A Chevron tem sido ainda acusada pelos trabalhadores de estar a realizar despedimentos em Cabinda para, posteriormente, recrutar em Luanda.

Cabinda em lágrimas, mais uma vez.

Autor anônimo.


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