O 4 de Fevereiro e o nosso Compromisso Inabalável com o Futuro de Angola

OPINIÃO

JOÃO BAPTISTA KUSSUMUA

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O 4 de Fevereiro não é apenas uma data inscrita nos anais da nossa história, é o símbolo vivo da coragem de um povo que, com o coração ardente de esperança e a alma embebida de um inquebrantável espírito patriótico, ousou enfrentar a opressão colonial em busca da liberdade, da dignidade e da soberania nacional.

É o dia em que Angola, com o sangue dos seus filhos mais bravos, rasgou o véu da submissão e fez ecoar, para além das fronteiras, o grito audaz da resistência e da autodeterminação. Evocar esta data gloriosa é mais do que um exercício de memória; é um solene compromisso com o legado dos heróis que, sem hesitar, sacrificaram o mais precioso dos bens, a própria vida, para que hoje pudéssemos erguer, com orgulho, a bandeira de uma Angola livre.

Mas a liberdade que nos legaram não é um ponto de chegada; é um ponto de partida para uma luta contínua, agora travada nas frentes do desenvolvimento, da justiça social e da dignificação da vida de cada Angolano. A verdadeira vitória da nossa epopeia não se mede apenas pelos feitos do passado, mas pelo impacto das nossas acções no presente e pelo futuro que estamos a construir.

O nosso desígnio estratégico deve estar orientado para a criação de condições que garantam o bem-estar da criança semente do amanhã, o empoderamento da juventude força motriz do progresso, a valorização da mulher esteio da família e da sociedade, a dignificação do homem artífice do desenvolvimento, a protecção do Idoso, guardião da memória colectiva e a inclusão da pessoa com deficiência, cuja dignidade deve ser promovida sem reservas. E não esqueçamos o militar angolano, no activo ou na reforma, cuja bravura continua a ser o alicerce da nossa soberania.

Avisão que nos deve guiar é clara: uma Angola onde a justiça social, a igualdade de oportunidades e o respeito pela dignidade humana não sejam meras aspirações, mas realidades tangíveis.

O pragmatismo político exige de nós a implementação de políticas públicas robustas, que gerem crescimento económico inclusivo, educação de qualidade, serviços de Saúde acessíveis e uma rede de protecção social que não deixe ninguém para trás.

Que o espírito imortal do 4 de Fevereiro continue a ser o farol que ilumina o nosso caminho, inspirando-nos a consolidar a paz, a fortalecer a unidade Nacional e a construir uma Angola onde cada cidadão, independentemente da sua condição, possa viver com dignidade, segurança e esperança.

O Futuro de Angola será o reflexo da nossa determinação em honrar o passado, com acções concretas e transformadoras, em prol do bem-estar de todos.

Viva o 4 de Fevereiro!

Viva Angola!

Com estima e compromisso patriótico, João Baptista Kussumua

04 de Fevereiro de 2025