O começo do novo senhor de Luanda e as caminhadas de incertezas

Nomeado no dia 31 de Outubro de 2024, ao cargo de Governador da Província de Luanda, Luís Manuel da Fonseca Nunes vai mostrar a mesma dinâmica do seu antecessor, Manuel Homem, que era efectuar visitas de constatação em vários municípios, porém saiu e sem fazer 25% do prometido e o resto foi feito graças a aplicação justa de alguns administradores com o dinheiro do PIIM.
REDAÇÃO-FD
Luís Nunes, é visto, para muitos, a esperança de Luanda se comparar com que os grandes projectos de ordenamento das cidades nas províncias da Huíla e Benguela, onde as ruas ganharam nova imagem.
Ao começar com a sua visita ao município do Kilamba Kiaxi, tudo indicava que o Governador Provincial terá questionado se estava em Luanda. Nunes confirmou aos órgãos de comunicação de não ter gostado o que viu, sobretudo as valas, aglomerado de lixos e ruas esburacadas. Ficou a promessa de resolver parte de alguns problemas e a população registou.
Em Viana, o destaque ficou na construção da estrada que liga Vila de Viana ao viaduto do desvio do Zango, a começar dentro de seis meses. A concretização da promessa, irá quebrar a intolerância porque, muitos administradores de Viana que geriram o dinheiro do PIIM assim como Governadores, negaram executar porque a estrada dá acesso à Rádio Despertar e o SOVSMO, o investimento pertencente ao partido UNITA, a maior força política na oposição.

No Município do Cazenga o Governador terá visto apenas ruas compostas de águas paradas e o Marco Histórico do Cazenga a ser afogado pelas da chuva.
Em Cacuco ficou a solidariedade porque o município ficou pobre e os únicos prédios que existem pertencem ao São Vicente, o genro do Saudoso Presidente António Agostinho Neto, preso por peculato.
Apesar de faltar mais alguns municípios por visitar, o governante aparente ter vontade de mudar alguma coisa na capital do país, mas é necessário, também, colocar programas de curto e médio prazo para não se cruzar com a exoneração e sair como um Governador incompetente que não conseguiu organizar a província mais pequena do país.