Partido que diz ser democrata ‘UNITA’ orienta Soldados virtuais para atacar Luís de Castro e o seu Partido Liberal. É medo de perder a eterna posição na oposição?
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OPINIÃO
Isidro Kangandjo/Jornalista e CEO do Factos Diários
Com o medo de perderem a sua eterna posição da maior força política na oposição desde as primeiras eleições gerais do país, em 1992, a UNITA vem jogando baixo contra os partidos que foram legalizados a instantes (excepto o Pra Já).
Os soldados virtuais dos Maninhos com a orientação bem definida dos seus superiores, começaram com uma campanha para atacar Luís de Castro e o seu partido, Partido Liberal-PL com justificações que, para quem lê, entende que se trata de um grupo de pessoas alérgicas sobre a democracia e o pluripartidarismo que sempre caracterizou o país.
É preciso que as pessoas tenham a mínima coragem de reconhecer e pesquisar a vida de Luís de Castro, uma pessoa socialmente exposta e conhecido como um líder associativo e fundador de uma organização (Jango Cultural) que ganha cada vez mais o prestígio no centro e sul do país, daí, o termo célula do MPLA acho que não se engancha, salvo se a ideia é cumprir com agenda do chefe.
A parcialidade dos militantes da UNITA sobre as suas avaliações leva-nos a refletir o qual é perigoso ter esta força na decisão do país por ser, a meu ver, um perigo à democracia de Angola.
Se Luís de Castro foi quadro do Ministério do Interior e da educação, exerceu na qualidade de cidadão e não como um militante de um dos partidos políticos, aliás, desde o Presidente da UNITA a secretários provinciais do partido, são quadros do Ministério do Interior e outros dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado. Ao que se sabe Luís de Castro, desvinculou-se da Polícia Nacional em 2017. Contactado pela responder aos ataques, Luís de Castro, diz que a política faz-se abraçando a ética e a moral, o PL trás debates conducentes ao desenvolvimento e a paz social e ao desenvolvimento, este é o diferencial.
É muito estranho ver jovens atacando outros jovens em troca de dinheiro ou de cargos políticos. Relaxem só mais um pouco, a juventude mostrará nas próximas eleições que são a maioria e aí veremos a RENAMO de Angola na segunda força política na oposição.