Reconhecimento Justo e Necessário a Mário Rosa de Almeida
No próximo ano, Angola celebra meio século de independência, um marco histórico que nos convida à reflexão sobre os valores, as conquistas e os líderes que ajudaram a construir a nossa nação. Entre esses líderes, é impossível não destacar Mário Rosa de Almeida, um dos expoentes máximos do desporto angolano e do movimento olímpico mundial.
POR MIGUEL TUMBA
Mário Rosa de Almeida foi um dos jovens que, logo após a independência, integrou as fileiras do MPLA em Luanda, contribuindo ativamente para a consolidação do partido e do projeto político nacional.
Mas sua atuação vai muito além da esfera política: Mário é uma referência incontestável no desporto angolano e internacional. Com décadas de dedicação ao movimento olímpico, ele foi reconhecido recentemente com a mais alta distinção pela Associação dos Comités Olímpicos Nacionais (ANOC), um reconhecimento entregue pelo próprio presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach.
Entretanto, é preocupante perceber que, enquanto o mundo já reconheceu sua trajetória e contribuições, nós, angolanos, ainda não prestamos a devida homenagem a esse notável dirigente. As comemorações dos 50 anos da independência oferecem uma oportunidade única para corrigir essa falha histórica e conceder a Mário Rosa a Medalha de Honra de Mérito Nacional, em reconhecimento ao seu trabalho incansável em prol do desporto e da diplomacia política desportiva.
Não se trata de adulação ou bajulação, mas de justiça. Mário Rosa de Almeida tem sido uma voz importante e esclarecedora sobre o desporto angolano e as políticas desportivas no programa Ponto de Vista, Visto Ponto a Ponto da Rádio 5. Ele tem contribuído com subsídios relevantes que ajudam a traçar um caminho mais sólido para o futuro do desporto nacional. Seu compromisso com Angola, sua visão estratégica e seu papel no cenário internacional merecem ser reconhecidos oficialmente pelo nosso país.
É essencial que, ao celebrarmos os 50 anos da nossa independência, honremos não apenas os feitos do passado, mas também aqueles que continuam a trabalhar pela dignidade e pelo progresso de Angola. Que este marco histórico não passe sem que Mário Rosa de Almeida receba o reconhecimento que lhe é devido, simbolizando o respeito e a gratidão que devemos a todos os que, como ele, dedicaram suas vidas à nossa nação.
Que Angola celebre seus 50 anos reconhecendo os seus melhores. Que a justiça prevaleça entre nós, angolanos
Mavimpi
@~Mário Rosa de Almeida
