“QUANDO O LIXO SE TORNA A ÚNICA OPÇÃO PARA QUEM NÃO TEM O QUE COMER”, Nélson Calenga
OPINIÃO
NÉLSON KALENGA/
Político da Nova Angola
No diário desta Quinta-feira, inspirei-me a reflectir sobre os meus irmãos angolanos que transformaram os CONTENTORES DE LIXO EM REFEITÓRIOS. Uma lágrima que dos meus olhos não aguentou se esconder. Chorei! Chorei de dor! Infelizmente, não é desejo deles comerem no lixo.
Em um país que ostenta luxo e riqueza, é inaceitável que muitas pessoas sejam forçadas a se alimentar do lixo para sobreviver. A cena de pessoas vulneráveis e moradores de ruas revirando contentores em busca de comida é um lembrete doloroso da desigualdade e da pobreza que assolam a sociedade angolana.
O fato de que esse cenário se repete em todo o país é um sinal de que algo está muito errado. É um reflexo da falta de políticas eficazes para combater a pobreza e garantir que todos os cidadãos tenham acesso a condições básicas de vida.
Em um ano em que se comemoram 50 anos de independência, é hora de o executivo angolano prestar atenção ao povo que tanto sofre. É necessário que sejam implementadas políticas concretas para reduzir a pobreza e garantir que todos os cidadãos tenham acesso a comida, saúde, educação e oportunidades.
A situação das pessoas que se alimentam do lixo não é apenas uma questão de sobrevivência, mas também de dignidade. É fundamental que sejam tomadas medidas para garantir que todos os cidadãos sejam tratados com respeito e dignidade, independentemente de sua situação econômica ou social.
É hora de agir! …priorizar a implementação de políticas que visem reduzir a pobreza e garantir que todos os cidadãos tenham acesso a condições básicas de vida. É necessário que sejam feitas mudanças concretas para garantir que a situação das pessoas vulneráveis e moradores de ruas seja revertida.
Com esforços conjugados, políticas melhor elaboradas, conseguimos construir um futuro melhor para todos os angolanos. Que sejam tomadas medidas concretas para garantir que todos os cidadãos tenham acesso a oportunidades e condições básicas de vida. É hora de agir para que a situação das pessoas vulneráveis e moradores de ruas seja revertida e que todos possam viver com dignidade.
Um brínde à vida!
